segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Born Again: a banda que quebrou tabus e conquistou o público

Born Again em apresentação
Música pesada, máscaras e muita performance. Esses são alguns dos atributos adotados pela banda riopretense “Born Again”, que completou um ano de estrada na última semana. O grupo, que interpreta os clássicos da banda alemã Rammstein, saiu vencedora no concurso “Jovens Talentos”, que aconteceu no início do mês, na categoria de interpretação musical, com a música “Du Hast”. 
A banda é formada por seis integrantes, Maycon Colombo “Mr. Mike” (vocal), Eduardo Camargo “Billy” (guitarra e voz), Afonso Amaro “Doom” (guitarra e voz), Amauri Alves “Auri” (baixo), Marcelo Ribeiro “Skela” (bateria) e Silas Fernandes “Wakeman” (teclados, samplers e sintetizadores).



Confira entrevista realizada pela equipe do MC com os integrantes da banda “Born Again”:

MC - Como surgiu o nome "Born Again"?

O nome surgiu depois de uma nova tentativa dos integrantes de montarem uma banda, todos já faziam parte de outras bandas que acabaram e algumas nem saíram das garages e dos estúdios de ensaio. E por isso decidimos usar esse nome, que traduzido signigica “Nascer Outra Vez”.

MC- Desde quando vocês estão na estrada?

A banda deu início em suas atividades no dia 09 de Outubro de 2011, ou seja, acabamos de completar o nosso primeiro ano de banda. Mas a formação atual tem apenas nove meses.

MC- Sabemos que Rammstein é uma banda com um som pouco "comercial", apesar do sucesso que banda faz entre tribos e grupos que gostam de rock e metal. Mas, por quê cover de Rammstein? Normalmente, músicos seguem uma tendência mais pop/alternativo ou comercial, com fins de vender e crescer. Vocês acreditam que a região pode absorver o estilo?

Acreditamos que na música, respectivamente no mundo ‘Rock’, não é necessário acompanhar um nível comercial, ou digamos um estilo ‘aceitável’, o que vale imensamente é a inovação e ousadia. A banda Rammstein é um exemplo real disso tudo, a banda quebra muitos padrões e hoje em dia é isso que chama atenção e leva destaque, e por isso atualmente estamos com esse trabalho cover.  

MC- Além de Rammstein, vocês se inspiram em outras bandas do gênero industrial?

Sim, claro. Possuímos vários gostos parecidos dentro do estilo ou próximo dele, nomes grandiosos como Marilyn Manson, Deathstars, The 69 Eyes, HIM, Paradise Lost, Poisoblack entre outros.

MC - A banda tem algum projeto que inclui músicas próprias no repertório? Se sim, fale um pouco mais sobre o projeto. 

No momento não possuímos nenhum material próprio pronto, mas já estamos trabalhando pouco a pouco para o lançamento do nosso primeiro single. Vamos trabalhar em cada detalhe para que saia algo de muita qualidade e profissionalismo, mesmo sendo uma banda independente. Vamos seguir a mesma linha de estilo, tanto em questão de som, quanto na de performance de palco das bandas que são as nossas influências.

MC- Vocês acham que o passo que vocês deram, pode ser um começo para que novas bandas do mesmo estilo possam surgir e apresentar um novo cenário musical para a região?

O primeiro lugar no Concurso “Jovens Talentos” foi uma conquista muito significativa para nós, não só por sermos considerados os melhores no concurso, mas sim pelos diversos fatores e barreiras que quebramos, pois concorremos com vários estilos musicais em uma região que somos convictos de que o Rock não reina em absoluto, ainda mais no nosso caso, somos uma banda de estilo irreverente, com maquiagens, roupas pretas e pesadas e que a primeira vista desperta preconceitos e pensamentos de que nossas músicas possuem temas diabólicos, fúnebres e não positivos. Tivemos a oportunidade e foi colocado à prova de que é totalmente ao contrário.

MC - Como é a receptividade do público? A estética "dark", muito adotada por bandas como Rammstein, Marilyn Manson, Gothminister e outros, acaba relacionada à práticas pagãs, maldade, e todo adjetivo ruim. Como vocês interpretam a necessidade da estética? É mais estilo e personalidade ou faz parte do show, como algo "cênico"?

De início, achávamos que por causa da região e da fraqueza que a cena “Rock” estava passando não iríamos ter público. O visual dark nos ajudou a diferenciar nossa banda de outras que já existiam, e era algo que as bandas da região não adotavam há tempos. O marketing visual é fundamental para o bom desempenho de uma banda, focamos com muita atenção nisso. Levamos esse estilo como personalidade artística e também para combinar com as partes cênicas e performances que realizamos no palco.

MC - O que a região pode esperar da Born Again? Previsão de mais shows em cidades fora de Rio Preto?

Pretendemos ficar durante um tempo com este trabalho cover de Rammstein e realizar shows abrangendo toda a região até que nosso trabalho próprio fique totalmente pronto. Estamos com um repertório de aproximadamente três horas com os principais hits da banda alemã, o que nos garante poder se apresentar em qualquer casa de show ou evento como atração única ou principal. 

MC - Deixe um recado para os fãs da banda. 

Estamos muito felizes com o apoio das pessoas que nos seguem, acompanham e admiram nosso trabalho.  Esse apoio é fundamental para nosso crescimento, pois estamos apenas no começo de muitas conquistas que pretendemos alcançar.  Esperamos que os fãs continuem contribuindo para que o nosso trabalho se expanda, prometemos melhorar cada vez mais. Nossos agradecimentos e votos carinhosos a todos vocês.


Banda "Born Again"

Um comentário:

  1. eu ja vi cover's estrangeiros não terem a metade da qualidade que vcs tem ... mais ja que tocou no assunto região ... que dia que vcs vão vir fazer uma apresentação em Mirassol ?

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